domingo, 12 de junho de 2011

Matéria Da Jezebel Magazine .

GaGa estampa a capa da Jezebel Magazine  de julho/agosto. A publicação além de uma foto inédita do photo shoot de “Judas”, trás uma matéria sobre GaGa e uma pequena entrevista:

Se as músicas de Lady GaGa ainda não te pegaram, sua seriedade irá. Exibindo três grandes álbuns, cinco Grammys e primeiro lugar na lista da Forbes de celebridades mais poderosas – tudo isso com 25 anos de idade – esse talento formidável lutou muito em seus sapatos altos e está aqui para ficar.
Se uma estrela tem princípios, é talentosa e esperta o suficiente para driblar as armadilhas da fama e mostrar sem medo sua notoriedade contemporânea, ela tem o direito de fazer o que quiser… com tanto que sua música continue espetacular. Esse é o desdobramento do fenômeno Lady GaGa, que morfou de uma estudante de teatro obsecada por moda e arte (até então conhecida como Stefani Germanotta) para a mulher mais influente da cultura pop (de acordo com a Forbes). Quem poderia ter previsto que GaGa, com 25 anos, conseguiria manter sua energia e apelo em massa três anos e dois álbuns após o lançamento do The Fame, a estreia que ofereceu as faixas dançantes “Poker Face” e “Just Dance?” Ela mesma poderia ter previsto isso… e é por isso que continuamos a ouvir.
Seu mais novo álbum, Born This Way, mistura batidas eletrônicas implacáveis com um pouco de sensibilidade metal, enquanto sua voz cheia de espírito e letras introspectivas adicionam dinamismo e profundidade. Os primeiros singles – a faixa-título, “Judas” e “The Edge of Glory” – parecem que vieram direto da pista de dança, obrigando quem escuta a retirar os rótulos que os limitam (gênero, raça, sexualidade…), “Performar Born This Way para os meus fãs me trouxe mais felicidade do que eu posso expressar,” GaGa diz. “Eles me ajudaram a escrever essa música, e dividir esse momento com eles é a maior bênção.”
A lealdade para sua legião de Little Monsters – aqueles que compraram todos os ingressos dos dois anos de Monster Ball Tour, os mais de 10 milhões de seguidores no Twitter, os 34 milhões de devotos no Facebook – é uma das maiores qualidades de GaGa: “Eu recebi o maior presente que eu poderia ter sonhado: meus fãs,” ela se entusiasma. “Ver os lindos rostos dos meus fãs todas as noites na plateia é tudo que eu preciso. A inspiração que eles me dão não tem limites. Tudo o que faço é para eles, e enquanto nós tivermos uns aos outros, nada mais importa.”
Diga o que quiser – e você vai querer com certeza – sobre seus ousados momentos de moda, suas afirmações políticas (equalidade matrimonial, leis de imigração e o fim da lei Don’t Ask, Don’t Tell) e suas performances chocantes. GaGa colocou seu coração na carreira desde o primeiro dia. “Eu não escolho falar de coisas polêmicas,” ela diz. “Eu falo do
meu coração sobre causas e assuntos que são importantes para mim.”
E ela volta para essa importância com algumas músicas cheias de críticas. A compositora escreveu a tão esperada Born This Way em apenas alguns meses, e cada álbum parece descascar mais camadas da enigmática cebola de GaGa.
Ela é conhecida por penteados geométricos e ombreiras exageradas, e então por biquínis de couro e roupas selvagens. GaGa está andando por aí com um look moto-roqueira esses dias, e completa com umas próteses espinhosas nas bochechas e ombros para ecoar ainda mais seu tema “monstro”. Isso pode (e vai), é claro, mudar. “Moda é uma grande parte da minha arte,” ela diz. “Eu sou uma artista performática e uso minha roupa como uma grande forma de me expressar. Cada peça é delicadamente selecionada para contar uma história, criar um sentimento, preencher uma visão.”
Enquanto isso, estilistas rezam terços na esperança de que GaGa irá usar uma de suas criações. Nicola Formichetti da Mugler a convenceu de desfilar para o show outono/inverno da casa, e a V Magazine a convidou para ser uma contribuidora. “Eu sempre tive um espaço especial no meu coração para a V, e me tornar uma colunista tem sido tão excitante.” ela diz. “Meu amor por moda e arte sempre foi imenso. Isso apenas me deu uma nova maneira de expressar esse sentimento.”
Enquanto muito é falado sobre suas roupas e aparições, Gaga e seu grupo neo-apocalíptico de dança têm um estilo muito distinto de dança, criado pela coreógrafa Laurieann Gibson. “Minha coreógrafa é parte essencial ao contar a história de cada música,” GaGa diz. “Eu reinvento e reinterpreto a visão da minha música através de performances e visuais. É um jeito que minha paixão brilha.”
É fácil – com cada holofote brilhando em sua direção – perder de vista a jovem mulher que há dentro do mito. GaGa insiste que seu espírito autêntico está vivo e bem (ela dedicou álbuns e tours para esse conceito, aliás), e parece que ela mantem seu lado vulnerável isolado da imprensa. No final das contas, nós conseguimos o pedaço mais guardado de sua alma através de sua música. “Eu sou basicamente a mesma pessoa que era ao crescer; ainda a mesma garota de Nova York,” ela diz. “Minha família é tudo para mim. Eu sou uma verdadeira garota de família, ainda bem antiquada quando se trata de amor.”
Antiquada no amor, talvez… mas como uma popstar, ela está anos-luz à frente. E, se você está preocupado que ela esfrie eventualmente, fique calmo. Seu maior medo? “Meu medo é de não conseguir colocar em prática todas as minhas ideias antes de morrer.”




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